Impressionante

 O colunista Bob Clementino gosta de fazer análises políticas sempre bem temperadas. Ontem ele mostrou os candidatos a deputados, que se elegeram vereadores e que mudaram muito o patrimônio declarado há dois anos. Hoje, candidato a deputado estadual, o vereador Cleitinho que tinha em 2016, exatos R$ 25 mil, pulou bem alto e já tem guardado um patrimônio de 373 mil reais. “Enricou”, diz Bob. O Sargento Elton, que tinha há dois anos cerca de R$ 360 mil, deu um pulo bem para cima e já é um milionário candidato a deputado federal, com 1 milhão e 275 mil. “Enricou”, volta a dizer o colunista. Já Adair ficou na mesma e Print Jr. decaiu.

Os números não mentem 

Não foi com salário de vereador que Cleitinho e Elton subiram de patamar em suas declarações de renda. Claro que existe por trás disso algum trabalho ou alguma herança. Este espaço está à disposição dos candidatos para esclarecer os elogiáveis aumentos de ganho em menos de dois anos. Nada anormal por enquanto, mas seria interessante que ambos viessem a público dizer como conseguiram, trabalhando 24 horas por dia para a comunidade, aumentar o patrimônio.

Eles não estão só 

Realmente é incrível como os políticos costumam ficar ricos em um ou dois mandatos. Quando chegam a ser prefeitos ou governadores, aí então as fazendas, casas e apartamentos, aparecem do nada. Dia desses, Newton Cardoso disse à rádio Itatiaia que ele não tinha só 80 fazendas, e sim mais de 110. Newton, quando entrou na política era um homem pobre como os nossos vereadores, mas depois de ser prefeito em Contagem e governador, o seu patrimônio decolou. Evidentemente que “graças a um grande trabalho desenvolvido em suas horas vagas, quando tinha tempo para realizar bons negócios”, diz sem constrangimento. Maluf falou a mesma coisa!

A greve pela greve 

Não chegou a ser uma greve e sim uma paralisação. O prefeito foi participar de uma marcha cívica em BH, onde, pelas fotos de divulgação, não tinha muita gente, e Divinópolis, os funcionários embora diretamente envolvidos em todos os movimentos, preferiram ficar de folga, mas em casa. O que se sabe até agora é que em virtude da briga dos prefeitos e com uma eleição bem à sua frente, o governador Pimentel tem que se movimentar. Falou já em liberar algo em torno de R$ 1,5 bilhão, o que de certa forma amenizará a ruína financeira por a qual passam as prefeituras.

Por outro lado... 

...a saída de Márcio Lacerda da corrida eleitoral, facilitará aos mineiros na escolha do novo governador. Ficarão os atuais líderes Anastasia e Pimentel, que poderão novamente duelar no segundo turno. Difícil, muito difícil para o atual governador se reeleger. Está desgastado em todo o estado e, na TV, em debates terá de explicar o que aconteceu durante o seu mandato onde nada de expressivo foi visto. Lacerda ainda não se manifestou para que lado irá e, com certeza está em dificuldades, embora tenha abandonado o PSB, seu partido que apóia o PT em Minas, se bandear para Anastasia, atrapalhará ainda mais a vida do atual governador.

 

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