Impeachment

Galileu não pode considerar que saiu fortalecido da reunião realizada hoje na Câmara Municipal, pois se ganhou com a não aceitação do pedido de cassação, perdeu com o assunto que mais interessa no momento: dinheiro, pois o empréstimo para o georreferenciamento não foi aprovado, assim como a revisão do IPTU. Este último repetindo o ocorrido na última reunião do ano de 2017, em 29 de dezembro. Por dois anos seguidos, o Executivo lamenta e o mais interessante é que não muda sua forma de atuação. Se contava com o reajuste já no início de 2018, entrará 2019 sem que ocorra e estará sem dinheiro. Se por dois anos seguidos é derrotado no que traria mais recurso para os cofres públicos, já passou de hora de rever sua forma de gestão, não priorizando cargos comissionados e sim pensar seriamente em enxugar a máquina administrativa. É preciso que Galileu saiba que aqueles decretos tratando de demissão não convenceram, pois segundo consta, os demitidos são concursados. Ou seja, na prática continua tudo como dantes no quartel de Abrantes e a conta só vai aumentando.

 IPTU

Existem impostos que parecem piada pronta, pois na lógica não deveriam existir. Dois que destaco são o IPTU e o ITR, Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana e Imposto Territorial Rural, respectivamente. O indivíduo adquire um imóvel, paga uma série de taxas para tê-lo em seu nome e depois tem que pagar imposto para continuar dono do que é seu, senão o Estado toma o seu imóvel.   É preciso salientar que o direito à propriedade para uso, fruição e disposição é garantido pela Constituição Federal e também que o dinheiro para pavimentação das ruas normalmente vem de verbas federais, e, em alguns casos, é dividido o valor entre os proprietários de imóveis do local a ser calçado.  Além disso, pagamos taxa de iluminação pública, água, esgoto, energia elétrica, e ainda temos que pagar para continuarmos donos do que muitas vezes suamos para adquirir. Qual a verdadeira razão do IPTU? Pode parecer ingênua ou ignóbil, mas a pergunta carece resposta.

 OAB

Encerra o mandado de Carlos Alberto Faustino à frente da 48ª Subseção da OAB. É preciso reconhecer que fez um brilhante trabalho na instituição. Uma das grandes conquistas foi a defesa das prerrogativas do advogado, garantindo-nos mais condições de exercer a profissão, única destacada na Constituição Federal como indispensável para a administração da Justiça. Sai Carlos Alberto Faustino, entra Manoel Brandão. Obrigada, Faustino. Seja bem-vindo, Manoel Brandão.

Euler Alves

Há uns 10 anos conheci em minha casa, levado por um amigo comum, o jovem Euler Alves Ferreira. Natural de Patos de Minas, veio para Divinópolis em busca de oportunidades. Quando eu o conheci, ele trabalhava com peças de automóveis. Além de trabalhar, Euler estudava e depois de anos no mercado de peças, resolveu mudar radicalmente, passando a trabalhar no Restaurante Comida Gostosa, do saudoso Carlos Rody Viana. Ali aprendeu muito, mas além do restaurante procurou estudar gastronomia e desenvolver pratos que nós amigos tínhamos o prazer de ser cobaias. Quanta honra!  Há pouco menos de 20 meses, resolveu voar mais alto e abrir seu próprio negócio e em julho fomos brindados com o Restaurante Benedictus, que acabou de ser homenageado com o Top of Mind. Euler Alves é um exemplo a ser seguido, pois, quando começou a planejar o Benedictus, o país já atravessava uma crise ética, moral, financeira, econômica e política, e Divinópolis já estava em estado de calamidade financeira e nem por isso ele desistiu de seu sonho e de agradecer à cidade pela acolhida, vez que chegou empregado e por colocar fé no município, tornou-se gerador de empregos diretos e indiretos.  É de gente assim que esta cidade precisa!

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