Futebol amador está de luto

 

 

O futebol amador de está de luto. Vítima de um acidente de moto, faleceu na sexta-feira, 30, o desportista Júlio César Tampinha. Ele fazia parte da Comunidade do Choro, que este ano esteve à frente da organização da Copa Rural de Futebol Amador.

Júlio seguia para sua casa, vindo de sua empresa, quando sofreu o acidente na BR-494, próximo à Arena Hangar, e faleceu no local, vítima de uma parada cardiorrespiratória.

Seu corpo foi velado na comunidade e seu sepultamento ocorreu no sábado, no cemitério do bairro Bom Pastor.

 Luto

 Em virtude do falecimento de Júlio Tampinha, a Liga Municipal de Desportos de Divinópolis (LMDD) determinou um minuto de silêncio em jogos do fim de semana pelo Campeonato Amador. Além disso, as partidas das semifinais da Copa Kit Santo Antônio, em Ermida, foram adiadas para o próximo fim de semana.

 Fim de um sonho

 Este ano, com a desistência da Secretaria Municipal de Esportes e Juventude (Semej), de promover a Copa Rural de Divinópolis, Júlio Tampinha tomou para si a responsabilidade de organizar a competição, liderando as equipes naquela que foi a primeira Copa a ser organizada de forma independente.

Depois do sucesso que foi o torneio, que teve a equipe da comunidade de Córrego Falso como a grande campeã, ele já pensava na organização da próxima temporada, novamente sob a responsabilidade dos representantes das comunidades rurais.

 Pesar

 A tristeza pela partida do amigo, pai, marido e irmão fica, mas a alegria daqueles que tiveram o privilégio de conviver com Júlio é maior. Certos de que num futuro não muito distante estarão todos novamente juntos na eternidade.

Faleceu o amigo Júlio Tampinha, mas para trás fica seu legado, que com certeza fará com que todos o tenham sempre na memória e no coração.

Que Tampinha descanse agora nos braços do Pai e que seus familiares sigam em paz e harmonia suas caminhadas, é tudo que podemos desejar neste momento de dor.

  

De herói à vilão

 É fato que o América foi novamente rebaixado para a Série B por um somatório de fatores, e todos têm culpa em mais este triste capítulo da história do Coelho.

Mas também não há como eximir o atacante Luan de suas responsabilidades na partida contra o Fluminense.

Na derrota de domingo, que culminou com o rebaixamento do Coelho, foi sim ele o maior responsável pelo desastre, e não somente pelo pênalti e um gol frente a frente o goleiro, perdidos, mas principalmente por tudo que não fez em campo. Foi apenas número, nada mais que isto.

 Amadorismo

 Mas nesta história do pênalti, fica claro que há algo de muito errado para as bandas do CT do América. É muito amadorismo para um clube só, e desde a diretoria até a comissão técnica, todos, mas absolutamente todos mesmo, têm que ser responsabilizados.

Como pode, numa equipe que tem em Rafael Moura um excelente cobrador de pênaltis, alguém permitir que outro atleta tome para si a responsabilidade da cobrança, ainda mais num jogo em que havia muito em disputa. Era a vida do Coelho que estava em jogo naquela cobrança.

 Preço alto

 Vacilaram, então que arquem com as consequências. O ano de 2019 será dos mais difíceis e a queda no faturamento – de R$ 22 milhões receberá apenas R$ 8 milhões de TV, e ainda vai perder o patrocínio da Caixa Econômica Federal, que vai deixar o futebol – para os próximos meses coloca em dúvida até mesmo a capacidade do Coelho de se reerguer.

E que ninguém se engane. A dívida é alta e a cobrança certa, e tenho até dúvidas se o América consegue voltar à elite nos próximos anos. Ou arruma a casa já, ou amargará a série B por boas temporadas. Esta sim é a verdade.

Comentários