Funcionários demitidos da UPA estão sem seus direitos

Categoria luta ainda pelo Fundo de Garantia e Seguro Desemprego

Da Redação

A novela da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) parece estar longe de acabar. Os 204 funcionários celetistas que eram contratados pela Santa Casa de Formiga ainda não conseguiram receber seu Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e nem dar entrada no Seguro Desemprego.

A informação foi confirmada pelo Sindicato Profissional dos Enfermeiros e Empregados em Hospitais Casas de Saúde Duchistas e Massagistas de Divinópolis (Sindeess). De acordo com a presidente do sindicato, Denisia Silva, cinco anos de direitos trabalhistas estão travados e sem previsão de pagamento.

— O FGTS e o seguro desemprego dos funcionários estão travados. Não tem previsão de pagamento, e, para resolver isso, vai ser só entrando na Justiça — afirma a presidente.

Justiça

O Sindeess acionou, na última semana, a Prefeitura e a Santa Casa de Formiga na Justiça. A ex-administradora da UPA deixou a gestão no dia 29 de setembro e 204 funcionários, que eram contratados pela instituição, não receberam seus acertos trabalhistas.

Desde o dia 30 de setembro, o sindicato tenta um posicionamento do hospital, mas, segundo o Sindeess, o representante da Santa Casa mandou que os trabalhadores procurassem seus direitos na Justiça.

Segundo Denísia, cerca de 60 funcionários da UPA procuraram o sindicato e assinaram uma procuração para que a Santa Casa e a Prefeitura fossem acionadas na Justiça.

A presidente ainda contou que o sindicato continua recolhendo assinaturas dos funcionários para continuar pleiteando as ações trabalhistas na Justiça.

Contratação

Alguns trabalhadores da unidade foram contratados pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Social (IBDS), novo gestor da UPA, por mais 90 dias. A medida foi adotada para que o atendimento médico não fosse afetado.

Mas, segundo funcionários que preferiram não se identificar, suas carteiras de trabalho ainda não foram assinadas pela nova gestora.

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