Faturamento da indústria cresce 55%

Pablo Santos

Outubro foi um mês com faturamento vigoroso das empresas do Centro-Oeste de Minas. De acordo com os dados da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), as vendas cresceram quase 55% no mês. Horas trabalhadas e emprego assinalaram ligeiro aumento.

Impulsionado pelas vendas internas, o relatório mensal da Fiemg revelou crescimento expressivo de 54,8% em outubro na comparação com setembro.

Quando se compara o faturamento de outubro deste ano com o mesmo período do ano passado, os números das empresas regionais tiveram alta considerável de 29,4%.

Mesmo com a forte alta, no acumulado do ano o faturamento das indústrias regionais apontou uma ligeira queda de 1,1%, de acordo com a Fiemg.

Já as horas trabalhadas nas indústrias do Centro-oeste avançaram 1,7% em outubro no comparativo com setembro. No confronto com outubro de 2018 com o mesmo período de 2017, a alta foi de 1,3%. No acumulado do ano, as horas trabalhadas nas empresas regionais estão com 0,5% de crescimento até outubro.

O emprego mostrou aumento discreto em outubro em relação a setembro. De acordo com a Fiemg, a alta foi de 0,5%.  Já em outubro contra o mesmo mês de 2017, o crescimento foi de 1,6%. De janeiro a outubro desde ano, um ligeiro acréscimo de 0,1%, apontou a Fiemg.

Massa

A massa salarial foi o indicador com todos comparativos em queda.

Em outubro recuou 5,9% no confronto com setembro e, com o mesmo período de 2017, a queda foi de 9,6%. No acumulado do ano, outra queda: 5,6%.

Minas

Em Minas Gerais, o faturamento real caiu 2,9%, dado o recuo observado na indústria de transformação, que exerce o maior peso no cálculo do resultado geral. Por outro lado, na indústria extrativa houve avanço do índice. As horas trabalhadas na produção da indústria geral mantiveram-se praticamente inalteradas e o emprego seguiu mostrando variação muito pequena, transparecendo a lenta recuperação do mercado de trabalho no setor industrial de Minas Gerais.

A massa salarial real e o rendimento médio real cresceram no mês. No acumulado do ano até outubro, apenas o faturamento real segue exibindo crescimento, de 4,4%, e registra o índice mais elevado para o período desde 2010. Apesar de ainda permanecer em patamar negativo, o emprego apresentou a queda menos intensa dos últimos cinco anos.

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