Escolas não têm estrutura física adequada para volta às aulas, alerta sindicato municipal

Da Redação

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação Municipal do Município de Divinópolis (Sintemmd) é contra a voltas às aulas na cidade. Em nota, a organização afirma que “não existem indícios científicos que garantam integralmente a saúde e a vida dos trabalhadores da educação e da comunidade escolar”.

O sindicato também alerta para a impossibilidade de controlar a situação.

— As unidades educacionais são dotadas, em sua maioria, de potenciais vetores de contágio - crianças e jovens - e que mantém grande convívio com vários cidadãos que constam em grupos de risco.  Os professores, em número significativo, trabalham em mais de uma instituição, intensificando a circulação do vírus e inevitavelmente aumentando a propagação da pandemia — explicou.

Por fim, o Sintemmd alega não existir condições físicas adequadas que permitam um ambiente seguro.

— É necessário destacar a precariedade das estruturas físicas das unidades escolares municipais. A maiorias das unidades não têm lavatórios suficientes, não há recipientes para sabão líquido e toalhas de papel, a circulação do ar é comprometida em várias unidades por serem casas adaptados para o funcionamento escolar. Determinam o retorno, mas não estipulam uma estrutura das unidades para o recebimento da comunidade escolar — finaliza.

Apoio

O Sindicato do Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram) também se manifestou contra a volta às aulas e solicitou responsabilidade por parte dos prefeitos. Um dos argumentos apresentados é que, com a retomada, muitos alunos e professores, hoje em casa, voltariam a usar o transporte coletivo, aumentando o já alto número de usuários.

— É uma imprudência absurda o retorno às aulas, quando ainda não há o controle sobre a pandemia. O Sintram se posiciona contra a medida e conta com o discernimento dos prefeitos dos municípios de sua base para que a saúde dos trabalhadores e da população seja preservada — afirmou o vice-presidente do sindicato, Wellington Silva.

 

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