Encontro dos quatro

Seria interessante saber o que as novas lideranças empresariais pensam sobre a crise financeira e administrativa que se abateu sobre a Prefeitura de Divinópolis. Com a palavra, Alexandra Galvão (CDL), Manoel Brandão (OAB Divinópolis), Luiz Ângelo (economista presidente da CDL eleito) e Breno Clementino (Acasp). Uma mesa redonda seria o ideal.

Cleitinho x Prefeitura: vale a pena?

O nome do deputado estadual Cleitinho Azevedo (CDN) surge em todas as pesquisas, enquete e conversa de botecos como potencial candidato a prefeito de Divinópolis. E ele nem sequer se apresentou como pré-candidato ao cargo. Entretanto, junto às especulações, sempre vem a pergunta: “vale a pena Cleitinho deixar a Assembleia Legislativa e se aventurar a administrar uma Prefeitura falida?”. Há anos a Administração tem se tornado túmulo político-eleitoral de prefeitos. É que, com orçamento municipal mais ou menos 50% comprometido com folha de pagamento e 38% com a Saúde e Educação, sobra muito pouco de renda própria para atender às demandas de todas as secretarias. E o pior: não dá para contar com apoio do governo do Estado, que está “pulando que nem sapo” para pagar o que herdou, em razão de dívida do governo Pimentel (PT) para com os municípios. Ao amigo Cleitinho Azevedo fica o alerta: “prudência e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém”.

A CPI que poderia dar certo

A Câmara de Divinópolis usou e abusou tanto de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), sem quaisquer resultados práticos, que até produziu um “Rei das CPIs”. Mas de CPIs inúteis! E não criou a CPI que poderia derrubar o prefeito Galileu Machado (MDB), objetivo último de muitas delas: uma CPI para investigar se Galileu cometeu estelionato eleitoral ou não! O que o alcaide prometeu de obras, mesmo sabendo que a Prefeitura estava sob calamidade financeira, foi uma coisa absurda: uma pauta de obras irrealizáveis, como se vê até agora!

Ciladas de campanha eleitoral

A leitura pós-eleição tem que ser muito criteriosa. Nem sempre uma pífia votação para deputado pode significar, por exemplo, a derrocada de um político. Galileu Machado é prova disso: sempre que se candidatou a deputado, obteve poucos votos, o que à época levou alguns analistas políticos a decretarem seu fim. E não era verdade, porque, posteriormente, ao se candidatar a prefeito, alcançou votações altíssimas. Na última, chegou a 58 mil votos e se elegeu prefeito. O recado do eleitor foi direto: “Galileu te queremos prefeito, deputado não!”. Isso vale também para seu vice, Rinaldo Valério (DC): na eleição de 2018, não se elegeu deputado estadual, mas, para uma candidatura a vice, novamente em 2020, é um bom parceiro. Numa eleição municipal, os critérios de escolha dos eleitores mudam.

Não se esqueçam das mulheres

Vejo e leio muito blá...blá... em torno de nomes masculinos para compor a chapa majoritária para prefeito e vice em 2020, em Divinópolis. Chamo a atenção para um nome que cresceu politicamente e talvez eleitoralmente: vereadora Janete Aparecida (PSD). A princípio, resiste à ideia de compor uma chapa majoritária (senti isso ao ligar para ela). Mas, como a percepção é minha, registro! Slogan de campanha, ela já tem: “Janete Aparecida, sua vereadora“. É só mudar o final!

Cras do Jardinópolis

Galileu Machado assinou, nesta terça-feira, 4, em seu gabinete, no Centro Administrativo, a ordem de serviço para concluir a 2ª fase de construção do Centro de Referência em Assistência Social (Cras), no bairro Jardinópolis. A obra estava parada desde 2013, devido a problemas financeiros da antiga empresa responsável pela construção. De acordo com a licitação, serão investidos R$ 249 mil na conclusão. A expectativa, de acordo com a nova empresa responsável, é terminar nos próximos quatro meses o espaço para a assistência social.

Matheus alerta

O vereador Matheus Costa, ontem, na Tribuna da Câmara, alertou a população e demais vereadores para o fato de que alguns riachos afluentes do rio Itapecerica são esgotos a céu aberto e a Copasa não começou a construir os interceptores nas suas margens. A preocupação se justifica, porque a empresa garantiu que o sistema ficará pronto em 2020 e são vários riachos e córregos que despejam no rio, todo o esgoto que recolhem nos bairros por onde passam. O temor é que a empresa não consiga construir a canalização até a estação de tratamento no bairro Candelária na data prevista. Ele disse que contratou uma analista química para verificar a qualidade da água. Sem os interceptores nas margens dos afluentes, o sistema de tratamento da cidade ficará prejudicado, porque, apesar da construção dos interceptores nos bairros ribeirinhos, o rio vai continuar poluído pelos motivos acima citados.

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