Eleição 2018 e os riscos da cada um dos nossos deputados I

Cada eleição tem sua história. A de 2018 já começou a ser escrita e traz mudanças no quadro político da cidade. O deputado Jaiminho Martins é pré-candidato a vice-governador na chapa do pré-candidato Márcio Lacerda (PSB), ex-prefeito de Belo Horizonte. Mas Ciro Gomes (PDT), candidato (escolhido na convenção) a presidente da República, quer Márcio Lacerda como seu vice. No Programa “Bom Dia Divinópolis”, o deputado federal Jaime Martins confirmou que deve disputar eleições como candidato a vice-governador na chapa de Márcio. Porém, caso Márcio desista dessa chapa estadual, optando por compor uma chapa em eleição presidencial, Jaiminho afirma que tentará viabilizar sua pré-candidatura a governador de Minas. Resumindo, faltando 78 dias para as eleições, a situação eleitoral de Jaiminho ainda é incerta.

Será candidato a vice-governador na chapa de Marcio Lacerda ou será candidato a governador?  Sairá candidato a senador? Parece-me que a única certeza do deputado do PSD é que candidato a deputado federal ele não sairá. 

Eleição 2018 e os riscos da cada um dos nossos deputados II 

O deputado Domingos Sávio (PSDB), nas eleições de 2014, recebeu um recado nas urnas: 11.824 eleitores deixaram de votar nele para federal. Na eleição para prefeito de Divinópolis em 2016, o PSDB não conseguiu construir um nome para disputar a Prefeitura com reais chances de ganhar. Depois de oito anos no poder, o candidato a prefeito do PSDB obteve apenas 9.341 votos e a bancada de vereadores se reduziu a um só edil. 

Mas o risco que o deputado Domingos Sávio corre é o de ter uma votação ainda menor que a obtida em 2014, em Divinópolis, se bem que, como presidente do PSDB, ele deve ter ampliado seu reduto eleitoral e, por isso, tudo indica que terá mais facilidade para se reeleger. 

Eleição 2018 e os riscos da cada um dos nossos deputados - 3 

Fabiano Tolentino (PPS) é, nesta eleição de 2018, pré-candidato a deputado federal. O risco que Tolentino corre é que, aparentemente, como candidato a deputado estadual teria uma reeleição garantida, a basear no fato de que foi reeleito em 2014 com 62.776 votos, segurança que, em tese, não se pode ter como candidato a federal. No entanto e por outro lado, o risco é atenuado porque, para se eleger deputado federal pelo PPS, a soma de votos que precisa está próxima ao número que conseguiu na sua reeleição. 

Soma de votos nulos, abstenção e branco superaram votos de vereadores eleitos 

Desde a eleição de 2014, os eleitores divinopolitanos vêm demonstrando, por meio dos votos brancos, nulos e abstenção, seu descontentamento com os políticos e com os partidos. Na eleição para prefeito em 2016, esta insatisfação se manifestou quando 50.332 eleitores preferiram, de alguma forma, anular seus votos a votarem em um dos candidatos a prefeito.  E nesse mesmo pleito, para vereador, 47.585 eleitores votaram branco, nulo e abstenção. Esta soma superou o total dos votos que os 17 vereadores eleitos receberam: 36.328.

Recados, os eleitores estão repassando, os políticos é que não percebem ou fazem de conta que não entendem. 

Canudinho de plástico ou de papel: trocar seis por meia dúzia 

Baseados em pesquisa que diz que são consumidos 500 milhões de canudos plásticos todos os dias, celebridades querem banir os canudos de plásticos e passar a usar o de papel, pois dizem que os canudos de plásticos poluem os mares e o meio ambiente. E é verdade! Mas, e os de papel? Bom, esses são também danosos ao meio ambiente porque consomem muito mais energia na produção. Para produzir papel, muita matéria-prima é utilizada, da água até a celulose (extraída de árvores!).

Segundo o Instituto Akatu, para produzir um quilo de papel virgem, 540 litros de água são necessários. A indústria do papel é uma das que mais usam os recursos hídricos e é a quinta que consome mais energia.

Não seria então melhor e mais lógico encetar uma campanha para evitar o uso de canudinhos?

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