Educadores mantêm greve até pagamento total da 1ª parcela

 

Gisele Souto

Educadores de Divinópolis e algumas cidades da região iniciam a próxima semana da mesma forma como terminaram esta: com a maioria das escolas estaduais fechadas em protesto ao não pagamento integral da primeira parcela dos salários dos servidores referentes a maio. Nesta sexta-feira, 22, o governo depositou mais uma parcela de R$ 1,5 mil para completar os R$ 3 mil pagos a outras categorias, como segurança pública. Porém, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUte) não abre mão do pagamento também aos servidores inativos, que, segundo a entidade, até esta sexta, permaneciam na mesma situação.

Divinópolis

Na cidade, a semana foi marcada por maior adesão de escolas e professores e servidores da Superintendência Regional de Ensino (SRE). Essa mobilização ocorreu em outros municípios, como Oliveira e a vizinha Carmo do Cajuru. O quarteirão fechado da rua São Paulo e as escolas Padre Mathias Lobato e Joaquim Nabuco foram palco de manifestações e assembleias. A Joaquim Nabuco, que até então não havia aderido à paralisação, sediou uma assembleia na tarde desta sexta. A expectativa é de que, a partir de segunda-feira, a unidade também pare.

Até o término desta reportagem, por volta das 16h30, a reunião não havia acabado.

Para a próxima semana, estão previstas mobilizações junto a escolas que ainda não aderiram, novos atos e passeata.

Ainda continuam paradas cerca de 20 escolas; destas, três ou quatro parcialmente.  Na SRE, 21 servidores ainda não voltaram às atividades.

Notificado

Segundo nota do SinUte estadual, a decisão dos trabalhadores em educação, definida na maior instância do sindicato que é seu Congresso Estatutário, é a suspensão das atividades até que os servidores da educação recebem a primeira parcela dos salários, sem distinção de cargo, vinculo ou condição de ativo ou aposentado. O governo, de acordo com o sindicato, foi notificado desta decisão no dia 5 de junho último.

 

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