Divinópolis

Adriana Ferreira 

Mais um ano termina e a cidade consegue sobreviver graças ao seu povo, oriundo de várias partes do Brasil e do mundo. Se dependesse dos políticos, já teria sucumbido, mas, por sua sorte, tem um povo que se agiganta e não se deixa abater.

Miséria I

Mas embora o povo seja de jogar a poeira e dar a volta por cima, Divinópolis tem um lado que muito preocupa: o de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza, em condições subumanas. Para quem não conhece a cidade e vê as fotos de alguns bairros que não oferecem a mínima infraestrutura aos seus moradores, com pessoas morando em casas de latas, papelão, lonas, caixas e similares, há de pensar: é Havana? É o Sudão? Não! Júlio César Carneiro tem razão! Não é preciso ir longe para ver a miséria nua e crua. É só sair da bolha e querer ver, mas não somente ver. É preciso se envolver. Pois ver! O que adianta?  Estamos falando de seres humanos, e não de cobaias. Não estamos falando de experimentos, e sim de vida, de pessoas que acordam, e não enxergam o sol, pois se veem na mais completa escuridão, totalmente desesperançados.

Miséria II

Miséria é igual depressão, não se não se resolve somente com paliativos. No caso da depressão, é preciso tratamento, inclusive com prescrição medicamentosa de psicofármacos, além de incentivo para a própria pessoa reagir. É preciso que a pessoa retome a fé em si mesma. Na miséria não é diferente! Não basta cesta básica e presentinhos para as crianças em datas festivas. Claro que esses não devem faltar, mas junto a isso é preciso levar esperança e meios para que a pessoa naquela situação crie forças para começar a escrever uma história diferente. A realização de um trabalho dessa forma está na proposta da Campanha OAB pela Vida, pois, como diz o presidente da 48ª Subseção da OAB, Manoel Brandão, "onde a dignidade humana se fizer ausente, ali estará a OAB para buscar meios e restabelecê-la”.

Prefeitável

Tenho ouvido nas rodas jurídicas e também fora delas sobre Manoel José Brandão Teixeira Junior, presidente da 48ª Subseção da OAB/MG, sem partido.  Formado pela Faculdade Mineira de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais em julho de 1997 e com mestrado na Faculdade Milton Campos (direito de empresa - créditos concluídos em 2010). Foi assessor jurídico da Secretaria de Minas e Energia do Estado de Minas Gerais e professor na Universidade Federal de Ouro Preto, na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte e no Centro Técnico de Segurança Pública da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais (PMMG.) Foi advogado de sindicatos, inclusive do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Município de Belo Horizonte. Além de advogar para empresas de diversos segmentos em escritório próprio, é membro da Comissão Especial de Gestão, Inovação e Tecnologia do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Possui formação practitioner em Programação Neurolinguística (PNL) e em coaching, com autuação em negociações. Com esse currículo, melhorará e muito o nível da disputa. Aguardemos!

Esta coluna deseja boas festas e um 2020 pleno de esperança e realizações!

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