Divinaexpo

Parabéns à equipe organizadora. A Divinaexpo foi um sucesso, embora tenha enfrentado além da crise de abastecimento em face da paralisação dos caminhoneiros, a pior das crises: a crise de caráter de vários inimigos não da Divinaexpo, mas de Divinópolis, que a todo momento compartilhavam sobre o cancelamento da festa e ainda assinavam “Sindicato dos Produtores Rurais de Divinópolis”. Essas pessoas, ao buscar o fracasso da festa, visaram atingir nossa cidade, pois a Divinaexpo, além de ser uma festa para todas as idades e camadas da sociedade, faz movimentar a economia, gera empregos, ainda que temporários, e divulga nossa cidade de forma positiva não somente para o Brasil, mas também para o mundo. Ainda bem que os detratores fracassaram em seus objetivos. Que seja sempre assim até que mudem de ideia.

Pablo Ribeiro I

Fiz uma postagem sobre os benefícios da Divinaexpo e, a convite de Pablo Ribeiro, diretor dos rodeios e proprietário da Lucs Produções, fui conhecer os bastidores da festa. Eu não conhecia Pablo Ribeiro e fiquei surpresa com a pessoa que encontrei. Peão de rodeio desde menino — um menino da porteira —, tornou-se empresário e, claro, seu espírito empreendedor o levou a tornar a paixão um negócio, ressaltando que o respeito pelos animais sempre veio primeiro e acima de qualquer interesse.

Pablo Ribeiro II

Aprendi com Pablo Ribeiro que primeiramente para ser “animal de rodeio” é preciso que os instintos do animal sejam respeitados. Em cada 500, escolhe-se um, que é um privilegiado, pois, além de trabalhar em média 20 minutos por ano — um animal que puxa carroça trabalha em média 14 horas por dia —, será tratado com rações balanceadas. E não somente no decorrer do ano, mas durante as provas, contará com veterinários e, caso se mostre irritado, como disse, os instintos são respeitados — não participará de prova nenhuma e não será abatido e, sim, receberá os devidos cuidados. Os cavalos vivem em média 25/30 anos e os bois uns 20 anos, ou seja, o normal para cada espécie. Assim, colocar no mesmo balaio os animais de vaquejada, de tourada, transporte de carga, sacrifícios religiosos, animais abandonados, além de injustiça com os empreendedores de rodeio, que são geradores de divisas, nenhum valor agrega à luta dos que defendem os animais que são realmente vítimas.

Passe Livre

O Estatuto do Idoso dispõe no artigo 39 a gratuidade do transporte coletivo e ainda prevê a extensão para aqueles compreendidos na faixa etária de 60 a 65 anos através de legislação local e nos moldes da Constituição Federal dispõe que o benefício deve ser concedido indistintamente.  Isso não é correto. Deveria ser somente para os de baixa renda. Ainda não chegamos ao nível das grandes potências nas quais os benefícios sociais são para toda a população. Em 2007, havia 17 milhões de pessoas com idade acima de 60 anos.  Atualmente, são aproximadamente 27 milhões. A população brasileira é de 213,5 milhões de habitantes, ou seja, 12,5% estão acima de 60 anos de idade. E quem pagará a conta? Quem paga pelos serviços, ou seja, os demais usuários, trabalhadores que pagam pelo transporte ou alguém imagina que a empresa de transporte coletivo vai arcar com o prejuízo? Mesmo que o governo conceda benefícios, tais são com dinheiro público, ou seja, nosso dinheiro. Imagine que você que está me condenando seja proprietário de uma empresa de material hospitalar.  Você tem despesas com aluguel, veículos, folha de pagamento, taxas, impostos, etc, etc. Enfim, a conta é grande. Além de pagar tudo isso, você ainda terá de doar 12,5% de seu faturamento bruto. Sem contrapartida! O que você fará? Aumentará seus preços ou buscará outra saída. Enfim, fará de tudo de forma a compensar esses 12,5%. Pois é, com empresa de transportes não é diferente. Resumindo: o governo sorri e nós pagamos a conta que já não é pequena.

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