Demissão de cobradores é fake news, afirma Consórcio

Maria Tereza Oliveira

Uma notícia falsa passada e replicadas em redes sociais ontem, gerou transtorno em consórcio responsável pelo transporte coletivo na cidade. Ela afirmava que haveria demissão em massa de trocadores e alguns ônibus sairiam de circulação. Ainda envolvia o nome o prefeito Galileu Machado (MDB) que estaria apoiando a decisão do consórcio. Parte da população que usa o meio de transporte também ficou temerosa, já que a  fake news afirmava que algumas linhas iam parar de rodar.  Porém, No fim da tarde o Consórcio TransOeste desmentiu a informação. A fake news foi divulgada em grupos do Facebook, além de ser repassada pelo WhatsApp.

A era da tecnologia e as facilitações da internet, proporcionaram possibilidades incontáveis e fez com que muita gente pudesse se informar e também dizer o que pensa para pessoas do mundo todo, mas a maioria, segundo especialistas, não se certifica da fonte e acaba causando algum tipo de transtorno.

Justificativa

Além de desmentir os boatos, o consórcio questionou alguns pontos da fake news em nota enviada à imprensa.

De acordo com o TransOeste, foi afirmado que no quadro atual da empresa, falta mão de obra e com isso, os trabalhadores estão fazendo inúmeras horas extras para cumprir a jornada de trabalho.

— Se existe a realização de horas extras como se pode falar em demissão? — indagou em nota.

Segundo afirmou ainda o consórcio, a flexibilização da escala dos cobradores é uma realidade nacional e teve início em Divinópolis em 2013, ou seja, há mais de cinco anos.

— Diversas linhas já estão autorizadas a operar sem o cobrador sem qualquer prejuízo aos serviços e sem nenhuma demissão. Toda a economia está revestida aos usuários nos estudos tarifários — prosseguiu a nota.

O Consórcio revelou ainda que alguns cobradores, com o passar dos anos, foram promovidos a motoristas da empresa e, consequentemente, tiveram o salário dobrado.

— Mais da metade dos motoristas das empresas já foram cobradores — finalizou a nota.

Preço da passagem

Um assunto muito comentado nas redes sociais no fim do ano passado, foi a respeito do aumento da tarifa na passaginha. Atualmente ela custa R$ 4,05 e, muitas pessoas temiam que com os acréscimos, o valor da passagem pudesse chegar à R$ 4,19. Em Belo Horizonte, chegou a ser noticiado que a passagem custaria R$ 4,50, mas, após protestos, a decisão foi revogada.

Porém, o prefeito Galileu Machado, ainda em 2018, desmentiu os boatos e garantiu que o preço da passaginha se mantivesse no mesmo valor de R$ 4,05. Esta foi a primeira vez em 30 anos que não houve aumento.

No entanto, o Consórcio revelou ao Agora que estuda medidas que possam rever a decisão do prefeito.

Comentários