Década em construção

Preto no Branco 

Desde 2011, divinopolitanos e moradores da região Centro-Oeste aguardam a construção do Hospital Regional Divino Espírito Santo, em Divinópolis. Até mesmo outros hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e lideranças da área de Saúde aguardam com ansiedade a entrega da obra. Com o hospital regional em funcionamento, conforme contam os representantes da área, a expectativa é que ele auxilie a desafogar a fila de espera em outras instituições. No entanto, em 2016, o governo estadual, em crise financeira, interrompeu os repasses para a construção. Quatro anos depois, a obra pode voltar a avançar...

Luz no fim do túnel

Uma boa notícia: há luz no fim do túnel. A Vale deve assumir a conclusão de alguns hospitais regionais em Minas Gerais, dentre eles, o de Divinópolis, conforme informou o vice-prefeito, Rinaldo Valério (DC), ao Agora. A atitude, caso se confirme, será uma medida compensatória ao Estado pelo desastre de Brumadinho. Importante ressaltar que a ação é referente apenas ao término das obras, e não para assumir a gestão.

Momento de espera

A expectativa agora é que a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) se manifeste, oficialmente, sobre o assunto. Em último contato com o Agora, no início do mês, a pasta comunicou que estava analisando as propostas recebidas por instituições interessadas em assumir a responsabilidade pelas unidades. Com mais de 60% das obras concluídas, vamos aguardar para saber qual será a previsão de término do Hospital Regional Divino Espírito Santo. O prognóstico inicial, quando o hospital começou a ser erguido, em 2011, era de 24 meses para entrega. 24 meses viraram nove anos. Qual será o verdadeiro prazo agora?

Entrega sem gestão?

Além de garantir a conclusão da obra, é fundamental determinar uma administração para o hospital regional em Divinópolis. Assim, durante a finalização da estrutura, os novos gestores podem definir todos os detalhes e assumir de imediato a unidade. Caso contrário, o hospital será inaugurado e abandonado, à espera dos responsáveis.

Negado

Como na novela do hospital regional nada é fácil, a Superintendência Regional de Saúde de Minas Gerais (SRE-MG) negou a informação de Rinaldo Valério. De acordo com a SRE, as próximas informações sobre a retomada das obras só serão disponibilizadas no fim do mês.

Pano para manga

O projeto de lei sobre a proibição dos fogos de artifícios barulhentos ainda rende polêmicas. As associações que cuidam de pessoas com grau elevado do Transtorno do Espectro Autista (TEA), idosos, crianças e até mesmo animais abraçaram o projeto, enquanto o prefeito e empresários do setor de pirotecnia de Santo Antônio do Monte declararam guerra à proposta. O projeto ainda nem chegou ao plenário da Câmara, mas já dá pano para manga...

Multa

O projeto 1/2020 proíbe o manuseio de foguetes com estampido acima de 50 decibéis. Se aprovado, o cidadão flagrado descumprindo a norma terá de desembolsar a quantia de R$ 799,50, ou seja, dez Unidades Padrão Fiscal do Município de Divinópolis (UPFMDs). A multa em eventos de grande porte é mais severa. Independentemente de ser realizado em espaço público ou privado, o organizador que cometer a infração será multado em 300 UPFMDs, ou seja, R$ 23.985. O valor ainda será dobrado em caso de reincidência da mesma infração num período de até 30 dias.

Sem procura

O autor da proposta, vereador Ademir Silva (PSD), disse ao Agora que não foi procurado pelo prefeito de Samonte. De acordo com Ademir, Dinho do Braz (PSDB) esteve na Câmara na segunda-feira, 13, e teria visitado todos os gabinetes da Casa, exceto o seu. No entanto, o vereador diz estar aberto ao diálogo e não descarta a possibilidade de retirar o projeto, caso perceba que vai prejudicar alguém.

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