Contagem regressiva para Tóquio 2020

Jogos Olímpicos acontecerão no Japão, de 24 de julho a 9 de agosto

Da Redação

Há quatro anos o Brasil se despedia dos Jogos Olímpicos, quando o país sediou o maior evento esportivo do universo. 2020 chega com a promessa da maior olimpíada de todos os tempos. O Japão se organiza para a maior festa do esporte, já em fase final de preparação dos estádios, ginásios e estruturas que vão receber as competições. Segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), a edição deste ano está orçada em 12,6 bilhões de dólares, fora os 7,5 bilhões que partirão do governo japonês. Ou seja, a expectativa é que esta seja a olimpíada mais tecnológica de todas as edições, bem ao estilo japonês.

Alto nível

As Olimpíadas de Tóquio terão ao todo 33 modalidades disputadas entre mais de 11 mil atletas, segundo o COI. Espera-se um alto nível nas disputas, uma vez que os maiores atletas do mundo estarão presentes. Três modalidades de competição estreiam em Tóquio: surf, escalada, skate e beisebol/softbol.

Brasil

Embora não seja nenhuma potência olímpica, espera-se muito da delegação brasileira que irá ao Japão, devido ao chamado legado olímpico, uma vez que o país acabou de sediar o evento e investimentos maciços foram aplicados em muitas modalidades. Três metas direcionam o país na competição: superar o número de medalhas na Rio 2016, ultrapassar o presente recorde de sete ouros, também da edição passada, e melhorar a posição no quadro de medalhas, posto que a melhor performance foi um 13º lugar em 2016.

Há muita expectativa sobre os esportes que o Brasil já tem tradição. Considerando toda a história olímpica, o país sempre chega bem em modalidades como a vela, judô e vôlei, sendo este último o esporte olímpico que mais deu medalhas ao Brasil. E, por falar em vôlei, ele é a grande certeza de emoção. No masculino, por exemplo, o Brasil esteve na final nas últimas quatro edições, sendo campeão em Atenas 2004 sobre a Itália, perdendo para os EUA em Pequim 2008, sofrendo um revés histórico para a Rússia em Londres 2012 e finalmente chegando ao triunfo na Rio 2016.

As mulheres, atuais bicampeãs olímpicas, frequentaram duas finais e venceram ambas: em 2008, em Pequim, contra os EUA, perdendo apenas um set na competição, e em Londres 2012, também contra as americanas, depois de um jogo de quartas de final derrotando as russas em um dos duelos mais inacreditáveis da história olímpica.

Em 2016, elas caíram nas quartas de final para a China, que viria a ser a grande campeã olímpica.

Outros esportes também mantêm viva a esperança de bons resultados, como é o caso do futebol. Somente em 2016 o Brasil conseguiu se tornar campeão do torneio. A inclusão do surfe e skate no cardápio olímpico praticamente já crava alguma medalha para o Brasil, tendo em vista a hegemonia brasileira nos dois esportes.

Rússia

Uma das maiores potências olímpicas da história está banida das olimpíadas por causa do escândalo de falsificação de exames antidoping. A punição vale para os Jogos Olímpicos 2020, os Jogos de Inverno e mundiais de todas as modalidades.

A Rússia está recorrendo da decisão da Agência Mundial Antidoping (Wada). Com a provável exclusão, surge a possibilidade de atletas russos competirem sob bandeira neutra, desde que comprovem o não envolvimento com doping. Vale ressaltar que este tipo de escândalo na Rússia é antigo. Em 2016, o atletismo do país foi proibido de disputar os jogos do Rio.

A título de lembrança, a Rússia foi a grande adversária dos EUA pelo topo do quadro de medalhas, briga advinda dos tempos de Guerra Fria.

Expectativa

O Japão está prestes a proporcionar uma grande festa do esporte a todos os amantes da competição esportiva. Os atletas mais completos do mundo se reunirão em Tóquio, de 24 de julho a 9 de agosto.

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