Coluna Entre Aspas 15/07/2021

LÍNGUA PORTUGUESA

REFLEXÃO DA SEMANA

Cresci vendo uma negra como âncora do programa Fantástico (Glória Maria).

Cresci vendo um nordestino, um negro, um galã de circo e um caipirinha (Didi, Mussum, Dedé e Zacarias) formando um dos maiores grupos de humor do Brasil, Os Trapalhões, fazendo piadas e críticas ao sistema que hoje jamais seriam aceitas pela sociedade, como homossexualidade e problemas de dependência química com o álcool.

Também vi um grupo heterogêneo como o Casseta e Planeta, que tinha negro, branco e homossexual, fazendo piadas de mesmas temáticas que os trapalhões, serem referência de humor, detalhe, ambos na Globo.

Cresci vendo o melhor humorista do Brasil, Chico Anysio, e seus personagens negros, brancos, pai de santo, gays etc. entrando em nossas casas um dia por semana para nos trazer alegria.

Cresci vendo um travesti participando de todos os programas da família brasileira, sem nenhum tipo de problema (Rogéria).

Cresci vendo um negro gay (Jorge Lafond) ser um dos grandes nomes do humor nacional.

Cresci vendo uma transexual ser padrão de beleza feminina e capa de revista masculina (Roberta Close). 

Cresci vendo um gay, com roupas não ortodoxas, ser um dos maiores cantores e voz do Brasil (Ney Matogrosso).

Aliás, por falar em música, cresci tendo ídolos gays na música, como Cazuza e Renato Russo, Bethânia, Marina e muitos outros.

Quase todos meus ídolos do esporte são negros. Cresci vendo um negro como maior ídolo desse país (Pelé) e uma das figuras mais populares do mundo.

Testemunhei um cantor gago, ex-garçom, se tornar a voz romântica mais famosa desse país (Nelson Gonçalves).

Por falar em Nelson, vi um outro, anão, fazer tanto sucesso quanto (Nelson Ned).

Eu cresci vendo dois homens gordos zoando suas próprias gorduras e se tornando dois dos maiores apresentadores e mais bem pagos do país (Faustão e Jô Soares).

Cresci vendo um homossexual extremamente requintado, inteligente, com programas para a família brasileira ser amado por muitos e ainda ter virado um dos políticos mais bem votados desse país (Clodovil), explicando que a sexualidade é um direito de cada um, e que isso não tem nada a ver com o seu valor enquanto ser humano. 

Cresci ouvindo músicas como a da Chacrinha que dizia: “Maria Sapatão” e de Chico Buarque: “joga pedra na Geni”. 

Cresci vendo que a melhor maneira de defender seus direitos é abertamente, expressando-os de forma educada e inteligente.

Eu cresci entendendo que preconceitos significam estupidez, pois toda a minha formação se deu com bons exemplos de representantes, de todas as classes, em um país que normalizou a presença de todos em programas de televisão, onde tudo era discutido sem qualquer pudor.

Cresci entendendo de verdade o que era liberdade de expressão.

Infelizmente, hoje, com esse mimimi chato pra caramba, não temos mais liberdade de expressão.

Tudo que citei, antes normal, hoje seria execrado por essa nova sociedade chata para caramba!

Essa dita “resistência” do politicamente correto luta contra “monstros” e "rótulos" que ela mesma criou.

Tudo vem sendo conotado como proibido e preconceituoso, ou politicamente incorreto.

Geração chata!!!

Queremos o nosso bom Brasil de volta.

Autor: Todos com mais de 50 anos que realmente viveram livres e felizes!

 

REFLEXÃO BÍBLICA

“Toda palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele” (Provérbios 30:5).

RIA... POR FAVOR!!!

MARIDO É MARIDO

 

Marido: 

— Minha mulher desapareceu há 48 horas...

saiu para ir ao shopping e não voltou...

Policial: 

— Qual a altura e o peso dela?

Marido:

— Não faço ideia.

Policial: 

— Ela é magra, gorda, atlética?

Marido: 

— Ela não é magra, mas também não sei se é atlética.

Policial:

— Qual a cor dos olhos?

Marido: 

— Nunca reparei.

Policial: 

— Qual a cor dos cabelos?

Marido: 

— Muda no mínimo quatro vezes no ano, atualmente...não sei!

Policial: 

— Do que ela foi ao shopping?

Marido: 

— Com minha moto

Policial: 

— Qual a moto?

Marido: 

— Uma CB 400, Bordô, pneus Dunlop Sportmax d220 160/60-17 na traseira e 120/70-18 na dianteira, protetor de motor chapam, banco pedrinho, guidão com riser, lâmpada de led, toda

original, suporte de celular de alumínio do lado direito do guidão, com escapamento firetong. Ao sair, a moto tinha 12.234 quilômetros rodados.

Policial: 

— Fica calmo, nós vamos localizar sua moto...

MÁXIMAS DO PROFESSOR CARLINHOS

  • O papo do bêbado e um companheiro de garrafas:
    — No semestre que vem vou parar de beber.
    — Parar? Que isso, cara. Deixa de ser bobo, sô. Por quê?
    — Ah... É que toda vez que eu bebo, vejo tudo dobrado.
    — E vai parar só por causa disso? É só fechar um olho, bobo. “Num” para, não!

  • Juro que me estarreço a cada dia e fico deveras mente pasmado, querendo entender o porquê de senhoritas e senhoras irem a finas boutiques e comprarem calças (jeans, em especial), shorts, bermudas, todos eles rasgados em inúmeros lugares, faltando pedacinhos de pano, desbotados, cheios de franjas, aparentemente rotos etc.

Não dá pra entender essa moda. Desculpem-me a implicância, tá?

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