Coluna Batendo Bola (23/12/2019)

Américas ainda sem mundial

Não foi desta vez que o futebol sul-americano desbancou os europeus e voltou ao topo do futebol mundial. Na final entre Flamengo e Liverpool, disputada na tarde do último sábado, 21, em Doha, no Catar, os ingleses levaram a melhor sobre os brasileiros e faturaram seu primeiro troféu. Agora, lá se vão sete anos sem vencedores das Américas no mundial de clubes. O último a conseguir este feito foi o Corinthians em 2012, no Japão.

Bom jogo

E no duelo do fim de semana até que o Flamengo conseguiu equilibrar as ações em determinados momentos da partida, mas não a ponto de assustar os ingleses. O rubro-negro fez, sim, uma boa apresentação e foi um oponente à altura, mas não o suficiente para levar a melhor sobre o Liverpool.

O Mengo fez, sim, um duelo parelho, mas as maiores chances ficaram mesmo com os ingleses e pelos pés de um brasileiro, Firmino, que, além do gol do título, teve as maiores chances do jogo.

Lambança

E não é que também do outro lado do mundo, os juízes e os Árbitros de Vídeo (VAR) fazem lá suas lambanças? No lance principal do jogo de sábado, já no fim do tempo regulamentar, o juiz principal, Al Jassim Abdulrahman, do Catar, marcou penalidade máxima a favor dos ingleses, em lance de Rafinha sobre o senegalez Sadio Mané.

Acertadamente, o árbitro de vídeo mandou voltar a jogada, indicando que não havia acontecido o pênalti. Aí veio a maior lambança. Tinha, sim, que anular o pênalti e o cartão amarelo, mas também marcar falta fora da área e dar o cartão vermelho para o brasileiro Rafinha, o que mudaria a história da partida.

Deu mal

O grande responsável pela queda de rendimento do Flamengo na reta final do jogo e na prorrogação foi o técnico português Jorge Jesus, que errou feio nas substituições que fez no Flamengo. Ao sacar da equipe, quase ao mesmo tempo, Arrascaeta e Everton Ribeiro, o treinador entregou o jogo para os ingleses, que tiveram toda facilidade para chegar à vitória e ao título.

 

Começam novos tempos no Cruzeiro

Com o afastamento de toda a diretoria – diretores que levaram o Cruzeiro à maior crise institucional e financeira de todos os tempos –, novos ares começam a soprar sobre os lados do time azul. Dirigentes e funcionários contratados pelos dirigentes trapalhões também começam a se afastar da vida da Raposa, e um novo capítulo na história do clube estrelado começa a ser escrito a partir desta semana.

Eleições

O Conselho Gestor, formado por oito empresários que querem ajudar o clube a sair da enrascada em que foi metido, assumem o comando nos próximos meses, até que uma diretoria “tampão” seja eleita em maio.

Dias melhores

É a esperança da China Azul para viver dias melhores nesta temporada, mesmo com o time tendo que disputar a Série B. O que não podia era ficar como estava, porque aí, sim, seria o caos, o caminho para fechar as portas.

Mais forte

O presidente interino, José Dalai Rocha, divulgou decreto no fim de semana, pedindo perdão aos nove milhões de torcedores e garantindo que a Raposa voltará mais forte que antes. E o dirigente deixa claro que no clube a palavra do dia é de que: é “proibido não ter esperanças”.

Guarani lança passaportes

Antes mesmo de apresentar o elenco para a disputa do Módulo II em 2020, a diretoria do Guarani já toma as primeiras medidas para o início do ano, com marcação de jogos treino contra Boa Esporte e Coimbra, e lançamento dos passaportes para a disputa do estadual.

Apoio

E neste momento de dificuldades que o Bugre atravessa, a hora é mesmo de seguir em frente e não de lamentar o leite derramado. O time foi rebaixado e terá que buscar no campo o retorno ao lugar que é seu por direito, na elite do futebol mineiro. Mas que isso se torne real será preciso o apoio de todos os torcedores, porque sem eles será impossível fazer milagres.

Novidades

E a forma que a torcida tem para ajudar é comprando os passaportes, que este ano terão novidades.

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