Colégio Tiradentes

Segundo o poeta e filósofo alemão Friedrich Schiler, “não vale nada um povo que não sabe defender a honra da sua Pátria”. Impregnado deste espírito, senti-me imensamente honrado em participar das comemorações dos 197 anos da Independência do Brasil, organizadas pelo Comando da 7ª Região da Polícia Militar e pelo Colégio Tiradentes na última sexta-feira, 6, no quartel da corporação.

Foi uma cerimônia linda, presidida pelo coronel Webster Wadim Passos Ferreira de Souza, com presença do seu Estado Maior. Porém, os protagonistas foram os alunos do Colégio Tiradentes, essa joia educacional implantada em Divinópolis em 6 de novembro de 2015, com a missão de promover a educação básica de qualidade, por meio de processos didático-pedagógicos e excelência, alicerçados por valores éticos, morais e sociais, com a visão de ser reconhecido como referência em educação básica em Minas Gerais e, sobretudo, em Divinópolis.

Essa escola, que tem como diretor administrativo o coronel Webster, diretor pedagógico Alexandre Oliveira, e comandante o major Raimundo Lopes Ferreira, atende na atualidade 325 alunos, do 1º ao 8º ano, com idade entre seis e 14 anos. Durante a referida cerimônia, pudemos observar que o Colégio Tiradentes cumpre o que apregoa: apesar de pequenos, os alunos se comportaram igual a gente grande: disciplinados, atentos e desfilaram com garbo ao som da banda de música, sob regência do tenente Gomes.

O mundo todo passa por momentos conturbados, e no Brasil não é diferente. Descem ladeira abaixo os valores familiares, éticos, a noção de respeito pelo próximo. Pululam as notícias sobre indisciplina de alunos em várias escolas, inclusive com agressões não só a colegas como também a professores. No Colégio Tiradentes isso jamais vai acontecer, pois os alunos aprendem desde o início o que é respeito pelos antepassados e contemporâneos, bem no espírito do filósofo francês Ernest Renan: “Uma pátria compõe-se dos mortos que a fundaram assim como dos vivos que a continuam”.

Há pouco tempo, o Ministério da Educação desenvolvia uma política suja, que considerava erros grosseiros no escrever e no falar como corretos. Há de se considerar a admoestação de Ruy Barbosa: “A degeneração de um povo, de uma nação ou de uma raça começa pelo desvirtuamento da própria língua”.

Lamentavelmente, forças estranhas e invisíveis trabalham para promover uma revolução cultura no sentir, agir e pensar, algo sorrateiro e destruidor da civilização cristã, esta forjada com a luta e o sangue de muitos que nos precederam em séculos de história. Neste contexto, ter um colégio militar na cidade, cuja missão exalta os valores mais caros da humanidade, é um privilégio.

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