Brasileiros fazem bonito em Lima

Nos jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru, que se encerraram no último domingo, o esporte brasileiro voltou a fazer bonito. Depois de assegurar a segunda posição e o recorde de medalhas nos Jogos Pan-Americanos disputados este ano, agora foi a vez de os atletas paralímpicos escreverem um novo capítulo na história do Time Brasil em jogos esportivos nas Américas, com a primeira colocação no geral, quebrando todos os recordes de medalhas.

 

O dobro

 

Foram 308 medalhas (124 ouros, 99 pratas e 85 bronzes), mais que o dobro de ouros do segundo colocado em Lima, o time dos Estados Unidos, que conquistou apenas 58, de um total de 185 medalhas.

E os motivos para o Comitê Paralímpico Brasileiro festejar vão mais além, ao olharmos o quadro final de medalhas e vermos que o Brasil deu um banho em concorrentes tradicionais, como Canadá e Cuba. Em 6º lugar, os canadenses levaram para casa 60 medalhas (17 ouros), enquanto os cubanos ficaram na 7ª posição, com 39 medalhas no total, sendo apenas 13 ouros.

 

Heróis

 

Ao ratificar sua condição de maior potência paralímpica das Américas, a delegação brasileira dá em Lima outro exemplo, e este a ser seguido por todos os brasileiros: o da superação. São atletas que, de repente, perderam tudo em um acidente (ou mesmo nascendo com a deficiência), mas que encontram no esporte uma nova razão para seguir em frente.

São heróis que devem ser valorizados por todos, pois, mesmo com suas deficiências e o pouco apoio que recebem, conseguem ir além de suas próprias forças e reescrevem suas histórias, para suas famílias e o mundo.

 

COLOMBIANA ENCANTA EM LIMA – A pequena colombiana Sara Vargas é um exemplo a ser seguido e admirado. Com apenas 12 anos de idade, ela chegou em Lima para ‘brincar’ na piscina, mas volta para casa como a mais jovem campeã dos Jogos Parapan-Americanos. Com nanismo, ela conquistou quatro medalhas, sendo três ouros e um bronze, na natação classe S6.

 

China Azul pode sonhar?

 

No fim de semana, o Cruzeiro chegou à sua quarta partida (depois da saída de Mano Menezes) sem perder, com duas vitórias e dois empates. Sob o comando de Rogério Ceni foram duas vitórias e um empate, sete pontos que tiraram o time da zona da degola e deram uma nova esperança quanto ao futuro.

 

Não vai cair

 

Quanto à primeira tarefa, a mais importante da nova comissão técnica, que é a de livrar o time do rebaixamento, o treinador não deve ter maiores problemas para alcançar seu objetivo. Com o elenco que tem em mãos (mesmo jogando abaixo do que pode render), o Cruzeiro não deve encontrar dificuldades em se manter na elite do futebol nacional para a próxima temporada.

 

Copa do Brasil

 

Com o fantasma da ‘degola’ deixado para trás, por enquanto, a hora é de olhar para frente e voltar a sonhar. E para amanhã, no Gigante da Beira-Rio, em Porto Alegre, a China Azul já ficará com o coração na mão, na torcida para que o time faça uma grande apresentação e reverta a vantagem do Internacional, que venceu em Belo Horizonte por 1 a 0 e joga pelo empate em seu campo.

Tarefa das mais difíceis, esta é uma verdade que ninguém pode negar. Mas não impossível. Tudo é possível, desde que o time celeste corresponda em campo.

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