ALMG debate alteração nas regras para adoção

 

 

Da Redação 

 Na semana em que se comemora o Dia Nacional da Adoção, celebrado em 25 de maio, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) debate o projeto que cria o Estatuto da Adoção de Criança ou Adolescente. 

A reunião da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social será hoje, às 14 horas, no Auditório, a pedido do deputado André Quintão (PT).  

Segundo o parlamentar, muitas entidades que atuam nessa área acham um equívoco tratar a adoção dissociada do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Para o deputado, com os mecanismos propostos para agilizar a adoção, a vivência com a família natural será fragilizada. Pelo projeto, segundo ele, as adoções podem se dar, inclusive, fora da fila de espera, em intermediação direta com um juiz. 

Outra falha da proposta em tramitação no Senado, na avaliação de André Quintão, é o foco em crianças de seis meses a dois anos.  

— Nós sabemos que o gargalo é a adoção de crianças mais velhas, negras e com deficiência — afirma. 

 Perfis  

Em Minas Gerais, há 980 crianças e adolescentes aptos à adoção, segundo dados de abril da Coordenadoria da Infância e da Juventude (Coinj) e existem 5.253 casais ou pessoas dispostos a adotar. 

No entanto, 753 pretendentes só querem crianças brancas e 1.531 exigem o sexo feminino. Entre as crianças e adolescentes aptos à adoção, há ainda 256 com alguma doença ou deficiência, o que é outro obstáculo. 

 

 

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