A vaga do Vagão

 

Esta cidade, hoje cheia de universidades não tem recebido a devida atenção da administração pública. O velho casarão que abrigava o Museu Histórico da cidade está lá caindo aos pedaços, escorado e quase sem vida. Não se tem notícias do que a prefeitura pretende fazer para recuperá-lo com a urgência necessária. Ontem este PB bem que tentou ouvir o secretário de Cultura Osvaldo André, mas não foi possível contato nem mesmo pelo telefone de casa.  

O que se queria

Saber era o porquê do chamado ‘Vagão Literário’ da praça Candidés ir, inteiramente de graça e sem qualquer movimento em contrário para Carmo do Cajuru, onde o competente prefeito Edson Vilela, o receberá de braços abertos. Há algo mais que errado neste reino da Dinamarca divinopolitano!

Na reunião da Câmara desta terça, o vereador Print Júnior que será deve ser candidato a deputado em outubro, debulhou o prefeito e o fez em picadinho, comparando o seu primeiro ano com os oito anos de Vladimir Azevedo. Segundo Print, Galileu já está “tão popular” quanto ao ex-prefeito, o que segundo se pode deduzir de suas próprias palavras, não é nada elogioso.

Desceu o malho...

...sem saber o que estava falando, e agora está passando por sérias dificuldades. Este é o caso do vereador Ademir, que na ânsia de defender o desastrado projeto de aumento de IPTU, colocou todos os empresários num mesmo balaio, como se estes fossem os responsáveis pela pouca arrecadação do município, ou pelos erros das administrações passadas. A presidente da CDL, Alexandra Galvão, não se fez de rogada. Usou a Tribuna Livre e desceu a borduna em Ademir, que nem se defendeu, deixando esta tarefa para os colegas.

A infelicidade...

...do vereador Ademir, se deve mais ao despreparo para a função, já que está em primeiro mandato e ainda empolgado com a função. A defesa feita pela maioria dos colegas, afirmando que não havia intenção de generalizar culpando todos os grandes empresários da cidade, se não surtiu efeito prático, pelo menos atenuou. Mas é aquele caso: existem algumas coisas que se perdoa, mas que não se esquece. Da próxima vez, é melhor o vereador pensar no assunto.

E o Juiz foi condenado!

Como no país uma condenação de juiz de Direito é quase impossível, quando sai uma, vira motivo para comemoração. Esse sujeito de nome importante “Flavio Roberto de Sousa”, é aquele camaradinha que saqueou dinheiro de várias contas dos “seus” réus, comprou carros para si e para a filha, e teve a infeliz ideia de desfilar pelas ruas do Rio de Janeiro, usando um Porsche do ex-bilionário Eike Batista. Ao final, pegou 52 anos de prisão e multa de R$ 600 mil. Beleza, a justiça do país está acordando para os erros de dentro de si.

Decisão precisa

No processo contra o Juiz Flávio Roberto, o seu agora ex-colega Gustavo Mazzochi foi incisivo, veja: “consequências gravíssimas, não apenas pelo desaparecimento de autos processuais — que acabaram por ser parcialmente restaurados —, mas pela desmoralização absoluta do Poder Judiciário como um todo e, especialmente, da Justiça Federal e da magistratura, decorrência dos atos criminosos perpetrados por aquele que deveria aplicar a lei. Poucas vezes se teve notícia de agente da magistratura que tenha conseguido achincalhar e ridicularizar de forma tão grave um dos poderes do Estado”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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