A complexidade do Direito e do mundo

A complexidade do Direito e do mundo Artigo baseado nas “Máximas do Professor Carlinhos”

Ellen Lima 

Sejam originais ou genéricas, as “Máximas do Professor Carlinhos” estão delineadas expressamente em três volumes (obras publicadas pela Gulliver Editora Ltda) nos quais o Autor apresenta seus escritos definidos por ele mesmo, como amenidades, humor reflexivo, chistes, observações críticas, invocações despretensiosas ou hilárias do cotidiano.

Carlos Antônio Ferreira, o “Professor Carlinhos”, me presenteou com suas “máximas” e me incumbiu de replicá-las nesse espaço (destinado a artigos e temas de cunho jurídico, e claro, fazemos exceções) e assim trazendo seu olhar bem humorado, para que as mazelas do mundo e do Direito sejam levadas aos leitores de forma a propiciar contentamento (palavras dele). 

Seguem então, algumas das suas “máximas”, escolhidas a dedo e quatro mãos para essa coluna:

* “Ser canhoto é fácil. Difícil é ser DIREITO.” 

* “Grande besteira é dizer que aquele seu processo “corre na Justiça”. Bobagem: todo mundo sabe que lá ele não corre”.

* “As leis são até boas; o que atrapalha são os parágrafos”.

* “Acho minhoca um bicho muito esquisito: é um troço sem pé nem cabeça.”

* “Pequena mudança nos compêndios da anatomia humana: o corpo humano agora se divide em: a) cabeça; b) tronco; c) membros e d) celular.” 

* “Quem emite a “maior energia” é o fio desencapado.”

* “Sabedoria: quando a desculpa é gaguejada, é certo que a explicação está errada”.   

* “Tenho notado que as leis são como vacinas: umas pegam, outras não pegam...”

* “No interiorzão do Brasil, popularmente, a palavra letra é termo derivativo e arcaico usado como sinônimo de nota promissória (...) e a propósito uma historinha: 

 - Senhor Onofre, boa tarde. Aqui e o Juvêncio da Loja de Ferragens Brasil. Tudo bem com o Senhor? Olha, eu “to” ligando para comunicar que aquela sua letra a nosso favor venceu (chegou o dia de pagar).

Onofre, ruim de pagamentos como sempre e engraçadinho por conveniência, indevidamente exclamou: - Oh! Que “bão, sô”. Então manda ela pro Milton Nascimento colocar música. Acho que vai ficar muito bonita, né?”

Diante do atual cenário, incerto, intranqüilo e de vivência mundial de uma pandemia, seus escritos foram trazidos para renovar e refrescar o humor, e como o mesmo disse em um dos seus volumes: “com o que julgou plausível”.

Finalizo esse texto, com uma de suas melhores reflexões expressadas em suas “máximas” no qual:

 “Se os seus velhos e passados anos não lhe foram bons, não lhe foram novos, não faça tudo de novo; faça um novo tudo, pois nossos anos só nos serão realmente novos se não cometermos os mesmos erros dos anos velhos”. 

CARLOS ANTÔNIO FERREIRA, o “Professor Carlinhos” é advogado, professor universitário, músico, escritor, articulista e apaixonado pela vida e sua família. Contato: 37 3222-0627.  

  • O presente texto foi redigido a pedido do autor, reproduzindo as suas “máximas”, escrito por Ellen Lima – Advogada e vice-presidente da 48ª Subseção da OAB/MG em Divinópolis. Email: [email protected] 

 

 

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