A arte de ser simples
Leila Rodrigues
A arte de ser simples
Pague suas promessas, cumpra seus compromissos e chegue sempre na hora marcada. Cuide bem do nome que seus pais te deram. Ele é das poucas coisas que ninguém tira de você!
Pratique a honestidade quando ninguém estiver vendo. Pratique a caridade em silêncio. E deixe que as pessoas descubram quem você é pelo que você faz.
Quando estiver ouvindo, ouça! Permita que o outro seja o centro da sua atenção. Não abafe o problema do outro com o seu. Não responda à dor do outro com a sua. Gentileza é dar espaço para quem chega até você e fazer com que esta pessoa se sinta acolhida.
Desça da sua escada, desça do salto. A arte de encolher e crescer acontece quando você olha o outro nos olhos e faz com que ambos fiquem no mesmo patamar, nem acima, nem abaixo.
Não confunda seu poder com seus valores. O poder passa! Dê a todos a mesma atenção. Você nunca sabe onde vai estar amanhã.
Fale a verdade, não há nada melhor que isso a ser oferecido.
Não complique o que já foi inventado, já foi explicado e esclarecido. Guarde suas energias para o que realmente importa.
A simplicidade é um título que não se compra. A simplicidade se consegue depois de andar muito.
Segundo Cortella, a simplicidade é o mais alto grau de sofisticação.
A simplicidade é um exercício diário de aprendizado. Ela não exige diplomas nem tampouco condição. Ela exige pensamento, observação, silêncio, renúncia, opinião e, sobretudo, respeito. Respeito mútuo.
A simplicidade é um sobrenome que se ganha sem pedir, sem honrarias e aplausos.
Ser simples é quebrar de tal forma as barreiras à sua volta que qualquer artifício se torne desnecessário.