'Precioso'

Israel Leocádio 

Olá! Como vai? Conta-se a história de que um certo homem, muito rico, guardava em seu cofre particular, em sua residência, algo que chamava de "seu maior tesouro". O relato afirma que isso sempre levantou grande curiosidade em todos da casa, familiares, bem como em todos os seus empregados. Tal homem riquíssimo faleceu. E, no dia da leitura de seu testamento, foi revelado o tesouro que guardou com tanto cuidado, por toda a sua vida. Tratava-se de uma Bíblia, recebida de seu pai, que, ao presenteá-lo, teria dito: “Filho, se você seguir os conselhos contidos neste livro, e guardá-lo em seu coração como um tesouro, então, você viverá o melhor que a vida pode oferecer!”. Por essa razão, o filho guardou os ensinamentos, bem como o livro que recebera do pai como um verdadeiro tesouro.

Às vezes as pessoas se questionam sobre o teor da Bíblia. Se, de fato, o seu teor fora preservado, sem interferências e alterações. Pois, bem sabemos nós que os escritos estiveram sob os cuidados de alguns homens ao longo das eras. Os tais poderiam alterar, modificar, com intenções malignas, com desejo de manipulação (e isso seria uma possibilidade real). Contudo, sabemos que não houve tais interferências. A primeira evidência se dá de forma arqueológica. Foram descoberto em Israel, nas proximidades do Mar Morto, ao sul daquele país (entre os anos de 1947 a 1956), escritos datados de mais de 2 mil anos. Conhecidos como "escritos do Mar Morto", estão no museu do livro, em Israel. Comparando tais escritos com as passagens que temos na Bíblia dos nossos dias, não se vê alterações significativas (apenas erros na compilação, o que é comum). Outras evidências técnicas de análise histórica, crítica textual e outras mostram que não houve interferências, à semelhança dos escritos de Qunran.

Para quem crê nas Escrituras, essas informações são desnecessárias, pois trata-se de algo mais significativo. Não importam os questionamentos. Para aquele que experimentou colocar em prática as orientações bíblicas, a riqueza é inquestionável. Como diz a própria Bíblia (que me traz à memória a história que relatei acima): “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós” (2 Coríntios 4.7). A Bíblia é a Palavra de Deus! E um tesouro inestimável que foi depositado no coração do homem, sendo capaz de tranformá-lo por completo.

Alguém pode dizer: "Papel aceita tudo!". Eu diria: concordo! Porém nem tudo que está no papel possui o mesmo valor! Um desenho de uma criança alegra o coração de um pai, mas não livra o pai da prisão. Porque papel aceita tudo, mas nem tudo que está no papel tem o mesmo valor! Dependendo daquilo ou daquele que redigiu o conteúdo no papel, o valor é brutalmente alterado. O decreto de um presidente, uma lei aprovada no congresso, a ordem de um juiz, tudo altera o valor do que está escrito. O que dizer do decreto do próprio Deus?

As Palavras de Deus nas Escrituras são potencialmente diferenciadas. Qual livro, quando suas orientações são observadas, pode curar pessoas de doenças incuráveis aos olhos da medicina? Qual livro tem o poder de transformar o caráter de alguém? Qual livro tem a capacidade de unir famílias, despertar o amor sem interesses, levar o homem à humildade, conduzir o orgulhoso ao arrependimento, transformar vidas? A riqueza contida na Bíblia não pode ser resultado do intelecto humano. Poderíamos relatar outras coisas mais, como o conhecimento científico, moral, social, medicinal, comportamental contidos nela.

Quem questiona nunca experimentou colocá-la em prática. Porque aquele que experimentou fazê-lo guarda seus ensinos no cofre da alma, com todo zelo. Pois trata-se do maior tesouro da terra.

Israel Leocádio 

 

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